1.
POR QUE DIVERSAS EMPRESAS ACHAM A
CONTABILIDADE UM “MAL NECESSÁRIO”?
Todos os negócios, independentemente do seu tamanho,
necessitam de informações (dados) para a tomada de decisão.
Para agregar valor aos negócios, a Contabilidade deveria
focalizar seu objetivo principal: instrumento gerencial, ou seja, fornecer,
analisar e ordenar dados para a tomada de decisão.
Na verdade, há serviços contábeis com ênfase exagerada na
parte burocrática: guias, folhas de pagamento, impostos, etc.
Assim, sem sempre o usuário da Contabilidade é atendido
conforme suas principais necessidades decisórias; nesse caso, ela dá a falsa
impressão de serviços de “despachante”.
2.
POR QUE OS PRINCÍPIOS DA ENTIDADE E
CONTINUIDADE SÃO CHAMADOS DE PILARES DA CONTABILIDADE?
A Contabilidade tem um conjunto de regras, uma estrutura
conceitual suportada pela Teoria da Contabilidade.
Quando pensamos em estrutura podemos raciocinar num prédio
(construção, edifício) com alicerces, paredes, telhado.
A parte mais relevante do prédio é o alicerce, as colunas, os
pilares, que sustentam os demais componentes da construção.
Assim, na Teoria da Contabilidade a Entidade e Continuidade
representam esses pilares ou colunas. Todos demais conceitos na Contabilidade
são alicerçados por esses dois princípios que a Teoria da Contabilidade chama
de postulados, verdades absolutas, que não podem ser mudados.
A ideia é que as regras contábeis decorrem da pressuposição
de que haja uma pessoa (empresa) para fazer a Contabilidade (entidade), podendo
fazer investimentos, financiamentos, etc. (continuidade).
3.
QUAIS SÃO EXEMPLOS DE BENS
INTANGÍVEIS?
Também chamado como ativo oculto, ativo invisível,
incorpóreo. Além de marcas, outros exemplos são: clientela, ponto comercial, reputação/imagem
de uma empresa, lealdade de clientes, estoque de conhecimentos (recursos
humanos).
4.
POR QUE BALANÇO DO RESULTADO
ECONÔMICO CORRESPONDE À DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO?
Grosso modo, poderíamos dizer que há duas maneiras de apurar
resultado (lucro ou prejuízo):
a) Financeira – obtida através da
Demonstração dos Fluxos de Caixa (demonstração importantíssima, mas esquecida
no NCC).
b) Econômica – obtida através da
Demonstração do Resultado do Exercício (considerando que há operações de
Apuração de Resultado que não afetam o caixa no momento que ocorrem).
Todavia, para a classe contábil, o NCC foi infeliz em mudar a
DRE com o título de Balanço do Resultado Econômico.
5.
DE QUE FORMA A TEORIA DA
CONTABILIDADE CONTRIBUI PARA A CIÊNCIA CONTABILÍSTICA?
De três formas, de acordo com Sá (2002, p. 33):
1 - Oferece uma compreensão
melhor das práticas existentes a contadores, investidores, administradores e
estudantes;
2 - Oferece um referencial
conceitual para a avaliação de práticas contábeis existentes;
3 - Orienta o desenvolvimento
de novas práticas e novos procedimentos.
6.
QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
DE CONTABILIDADE - PFC?
i. Princípio da Entidade
ii. Princípio da Continuidade
iii. Princípio da Oportunidade
iv. Princípio do Registro pelo Valor Original
v. Princípio da Atualização Monetária
vi. Princípio da Competência
vii. Princípio da Prudência
7.
QUAL O PFC MAIS IMPORTANTE?
Nos princípios científicos jamais pode haver hierarquização formal, dado
que eles são os elementos predominantes na constituição de um corpo orgânico,
proposições que se colocam no início de uma dedução, e são deduzidas de outras
dentro do sistema.
Em outras palavras, não pode haver qualquer tipo de classificação
(formal) quanto ao mais ou menos importante dentre os princípios contábeis,
isto porque eles fazem parte de um todo unificado, que, como um organismo,
compõe-se de partes variadas que, por sua vez, têm funções específicas e
interligadas entre si, sendo, portanto, indispensáveis ao perfeito
funcionamento do todo (no caso, a Teoria Contábil).
8.
OS PFC SERVEM COMO DIRETRIZES PARA A
PRÁTICA CONTÁBIL?
Não. Isso é característica essencial das normas – expressões de direito
positivo, que a partir dos princípios, estabelecem ordenamentos sobre o “como
fazer”, isto é, técnicas, procedimentos, métodos, critérios, etc., tanto nos
aspectos substantivos, quanto nos formais.
9.
QUAL A DIFERENÇA DO REGIME DE CAIXA E
DO REGIME DE COMPETÊNCIA?
REGIME DE CAIXA é o regime contábil que apropria as receitas e despesas no período de seu recebimento ou pagamento, respectivamente, independentemente do momento em que são realizadas.
A regra geral é a seguinte:
1) A despesa só é considerada Despesa Incorrida quando for paga, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui é o momento que foi paga.
2) A receita só é considerada Receita Ganha quando for recebida, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui é o momento que foi recebida.
REGIME DE COMPETÊNCIA (do inglês accrual-basis) é o que apropria receitas e despesas ao período de sua realização, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.
10. NO CONTEXTO DE SUA APLICAÇÃO ÀS ENTIDADES, QUAIS OS OBEJTIVOS DA
CONTABILIDADE, QUANDO RELACIONADA AOS PROFISSIONAIS DA ÁREA E SEUS USUÁRIOS?
De forma geral, no âmbito dos profissionais e usuários da Contabilidade,
os objetivos desta, quando aplicada a uma Entidade particularizada, são
identificados com a geração de informações, a serem utilizadas por determinados
usuários em decisões que buscam a realização de interesses e objetivos próprios.
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