segunda-feira, 12 de maio de 2014

PERGUNTAS FREQUENTES


1.      POR QUE DIVERSAS EMPRESAS ACHAM A CONTABILIDADE UM “MAL NECESSÁRIO”?

Todos os negócios, independentemente do seu tamanho, necessitam de informações (dados) para a tomada de decisão.

Para agregar valor aos negócios, a Contabilidade deveria focalizar seu objetivo principal: instrumento gerencial, ou seja, fornecer, analisar e ordenar dados para a tomada de decisão.

Na verdade, há serviços contábeis com ênfase exagerada na parte burocrática: guias, folhas de pagamento, impostos, etc.

Assim, sem sempre o usuário da Contabilidade é atendido conforme suas principais necessidades decisórias; nesse caso, ela dá a falsa impressão de serviços de “despachante”.

2.       POR QUE OS PRINCÍPIOS DA ENTIDADE E CONTINUIDADE SÃO CHAMADOS DE PILARES DA CONTABILIDADE?

A Contabilidade tem um conjunto de regras, uma estrutura conceitual suportada pela Teoria da Contabilidade.

Quando pensamos em estrutura podemos raciocinar num prédio (construção, edifício) com alicerces, paredes, telhado.

A parte mais relevante do prédio é o alicerce, as colunas, os pilares, que sustentam os demais componentes da construção.

Assim, na Teoria da Contabilidade a Entidade e Continuidade representam esses pilares ou colunas. Todos demais conceitos na Contabilidade são alicerçados por esses dois princípios que a Teoria da Contabilidade chama de postulados, verdades absolutas, que não podem ser mudados.

A ideia é que as regras contábeis decorrem da pressuposição de que haja uma pessoa (empresa) para fazer a Contabilidade (entidade), podendo fazer investimentos, financiamentos, etc. (continuidade).

3.      QUAIS SÃO EXEMPLOS DE BENS INTANGÍVEIS?

Também chamado como ativo oculto, ativo invisível, incorpóreo. Além de marcas, outros exemplos são: clientela, ponto comercial, reputação/imagem de uma empresa, lealdade de clientes, estoque de conhecimentos (recursos humanos).

4.      POR QUE BALANÇO DO RESULTADO ECONÔMICO CORRESPONDE À DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO?

Grosso modo, poderíamos dizer que há duas maneiras de apurar resultado (lucro ou prejuízo):

a)      Financeira – obtida através da Demonstração dos Fluxos de Caixa (demonstração importantíssima, mas esquecida no NCC).

b)      Econômica – obtida através da Demonstração do Resultado do Exercício (considerando que há operações de Apuração de Resultado que não afetam o caixa no momento que ocorrem).

Todavia, para a classe contábil, o NCC foi infeliz em mudar a DRE com o título de Balanço do Resultado Econômico.

5.      DE QUE FORMA A TEORIA DA CONTABILIDADE CONTRIBUI PARA A CIÊNCIA CONTABILÍSTICA?

 

De três formas, de acordo com Sá (2002, p. 33):

   1 - Oferece uma compreensão melhor das práticas existentes a contadores, investidores, administradores e estudantes;

    2 - Oferece um referencial conceitual para a avaliação de práticas contábeis existentes;

    3 - Orienta o desenvolvimento de novas práticas e novos procedimentos.

 

6.      QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE - PFC?

 

i. Princípio da Entidade

ii. Princípio da Continuidade

iii. Princípio da Oportunidade

iv. Princípio do Registro pelo Valor Original

v. Princípio da Atualização Monetária

vi. Princípio da Competência

vii. Princípio da Prudência

 

7.      QUAL O PFC MAIS IMPORTANTE?

 

Nos princípios científicos jamais pode haver hierarquização formal, dado que eles são os elementos predominantes na constituição de um corpo orgânico, proposições que se colocam no início de uma dedução, e são deduzidas de outras dentro do sistema.

 

Em outras palavras, não pode haver qualquer tipo de classificação (formal) quanto ao mais ou menos importante dentre os princípios contábeis, isto porque eles fazem parte de um todo unificado, que, como um organismo, compõe-se de partes variadas que, por sua vez, têm funções específicas e interligadas entre si, sendo, portanto, indispensáveis ao perfeito funcionamento do todo (no caso, a Teoria Contábil).

 

8.      OS PFC SERVEM COMO DIRETRIZES PARA A PRÁTICA CONTÁBIL?

 

Não. Isso é característica essencial das normas – expressões de direito positivo, que a partir dos princípios, estabelecem ordenamentos sobre o “como fazer”, isto é, técnicas, procedimentos, métodos, critérios, etc., tanto nos aspectos substantivos, quanto nos formais.

 

9.      QUAL A DIFERENÇA DO REGIME DE CAIXA E DO REGIME DE COMPETÊNCIA?


REGIME DE CAIXA é o regime contábil que apropria as receitas e despesas no período de seu recebimento ou pagamento, respectivamente, independentemente do momento em que são realizadas.
A regra geral é a seguinte:


1) A despesa só é considerada Despesa Incorrida quando for paga, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui é o momento que foi paga.

2) A receita só é considerada Receita Ganha quando for recebida, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui é o momento que foi recebida.

REGIME DE COMPETÊNCIA (do inglês accrual-basis) é o que apropria receitas e despesas ao período de sua realização, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.

 

10.  NO CONTEXTO DE SUA APLICAÇÃO ÀS ENTIDADES, QUAIS OS OBEJTIVOS DA CONTABILIDADE, QUANDO RELACIONADA AOS PROFISSIONAIS DA ÁREA E SEUS USUÁRIOS?

 

De forma geral, no âmbito dos profissionais e usuários da Contabilidade, os objetivos desta, quando aplicada a uma Entidade particularizada, são identificados com a geração de informações, a serem utilizadas por determinados usuários em decisões que buscam a realização de interesses e objetivos próprios.

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário