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ABATIMENTO
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O mesmo que dedução.
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AÇÃO
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Título de propriedade de uma fração do capital de
uma sociedade. As ações podem ser ordinárias, com direito a voto, e as
preferenciais, com direito a receber dividendos preferencialmente. São sempre
nominativas.
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ACIONISTA
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Proprietário de parte do capital acionário
(ações) e do patrimônio líquido de uma empresa. Há dois tipos de acionistas:
o majoritário e o minoritário. O majoritário é aquele que possui pelo menos
metade das ações de uma companhia e mais uma ação. É quem detém o controle da
companhia. O minoritário possui cotas pequenas de ações sem direito a voto.
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ÁGIO
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Diferença entre o que vale e o que se paga por
determinado bem ou produto. Se essa diferença por positiva existe ágio, se
for negativa, deságio.
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ALAVANCAGEM
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Relação entre o capital de uma empresa e a
quantia que ela toma emprestado no mercado, ou seja, é a utilização de
recursos de terceiros para aumentar as possibilidades de lucro; o investidor
toma dinheiro emprestado para comprar mais títulos do que seus recursos
permitem. Quanto maior a "alavancagem", mais endividada está a
empresa e, portanto, há um maior risco de se ter problemas financeiros.
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ALOCAR
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Destinar recursos a um fim específico ou a uma
entidade.
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AMORTIZAÇÃO
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Redução gradual de uma dívida por meio de
pagamentos periódicos combinados entre o credor e o devedor. Empréstimos
bancários e hipotecas são, em geral, pagos dessa forma. Usado às vezes como
sinônimo de depreciação, quando se trata de bens ou direitos intangíveis como
marcas e patentes.
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ATIVO
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Qualquer bem possuído por uma empresa que possa
ter seu custo mensurado. Ativos são os títulos de renda fixa, ações,
debêntures, imóveis (caso de fundo imobiliário) e qualquer outro valor
possuído pelo fundo.
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ATIVO CIRCULANTE
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Bens líquidos possuídos por uma empresa, pode ser
dinheiro em caixa, ou um bem que possa ser rapidamente convertido em
dinheiro. Inclui também itens adquiridos com a intenção de serem vendidos para
gerar caixa no período de até um ano após sua compra. São os ativos com maior
grau de liquidez na composição do balanço patrimonial de uma empresa. Segundo
a contabilidade, são os bens mais fáceis de serem convertidos em dinheiro.
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ATIVO CIRCULANTE LÍQUIDO
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Sinônimo para Capital de Giro.
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ATIVO DEFERIDO
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Ativo que não é fixo nem circulante; por exemplo,
o prestígio e a reputação da empresa, os custos com pesquisa de mercado e
desenvolvimento de produtos, etc. Estes itens são avaliados pelo preço de
custo, não pelo valor de mercado.
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ATIVO FIXO OU PERMANENTE
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São os ativos do balanço patrimonial que a
empresa não tem intenção de venderem curto prazo, ao contrário, são
adquiridos para uso de longo prazo na empresa, como por exemplo, instalações
físicas, máquinas e equipamentos. Compõe o custo fixo da empresa, pois é
lançado como despesa de depreciação e registrado no balanço patrimonial pelo
preço de custo menos a depreciação, não pelo valor de mercado.
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AUDITORIA
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Confirmação dos registros e demonstrações contábeis,
obtidos através do exame de todos os documentos, livros e registros. Os
auditores emitem uma opinião de sua precisão, consistência e conformidade com
os padrões contábeis estabelecidos.
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AVAL
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Ato pelo qual uma terceira pessoa, distinta do
devedor, do banco e dos endossantes, garante o pagamento de um título na data
de seu vencimento.
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BALANCETE
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Balanço parcial da situação patrimonial de uma
empresa, referente a um período do seu exercício social, feito segundo as
normas contábeis. Trata-se de um levantamento dos saldos devedores e credores
de uma empresa feitos, geralmente, mês a mês para retratar o andamento dos
negócios.
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BALANÇO PATRIMONIAL
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Demonstrativo contábil dos valores do ativo, do
passivo e do patrimônio líquido de uma entidade jurídica, relativo a um
exercício social completo. Tem como objetivo demonstrara situação
econômico-financeira da empresa, segundo as normas contábeis.Compõe o rol de
documentos contábeis apresentados no fim de um ano fiscal. Quem negocia ações
na Bolsa de Valores é obrigado a publicar o balanço para que sirva de
referência a investidores na hora de decidir comprar papéis daquela empresa.
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BASE DE CÁLCULO
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Grandeza econômica ou numérica sobre a qual se
aplica a alíquota para obter o "quantum" do imposto; 2 - Valor que
se deve tomar como ponto de partida imediato para o cálculo das alíquotas do
imposto com o fim de individualizá-lo em cada caso; 3 - Limite
preestabelecido de uma grandeza econômica ou numérica sobre a qual se aplica
a alíquota para obter o "quantum" a pagar ou a receber.
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BENCHMARK
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Do inglês, ponto de referência ou termo de
comparação. É o indicador usado para comparar a rentabilidade entre
investimentos, produtos, serviços e taxas, etc., de tal modo a saber se os
demais itens a serem comparados se encontram acima ou abaixo em relação ao
que é proposto como referência. Por exemplo: as taxas de juro base
determinadas pelo Copom (Comitê de Política Monetária), servem como benchmark
para todas as taxas de juro praticadas no Brasil ou o benchmark de um FIF é o
CDI, a rentabilidade esperada do fundo deve ser igual ou superior a do CDI.
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BENS
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Tudo que pode ser avaliado economicamente e que
satisfaça necessidades humanas.
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BLUE CHIPS
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Também chamada de ações de primeira linha.Termo
utilizado nas Bolsas de Valores para designar as ações mais negociadas, as
mais valorizadas pelo público. Em geral, ações de empresas tradicionais de
grande porte, com grande liquidez e procura no mercado de ações, como por
exemplo, ações da Telebrás, Petrobrás e Eletrobrás.
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BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS(BM&F)
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Realiza dois tipos de negócios: a vista ou
futuro.Quem paga a vista movimenta um mercado em que são fechados contratos
de compra e venda de commodities, principalmente mercadorias
agropecuárias(gado, café, açúcar, feijão e soja) e o ouro. Nas negociações
futuras entram os contratos de dólar, boi gordo, o índice Bovespa, juros, e a
maioria de commodities. Quem recorre a esses mercados geralmente tem um
objetivo:proteger-se de flutuações nos preços dos produtos ou mercadorias.
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BOLSA DE VALORES
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Instituição com ou sem fins lucrativos na qual se
negociam títulos e ações. Estas negociações podem ser feitas à vista ou a
termo (com prazo definido de vencimento). Os negócios de oferta de compra e
venda devem ser feitos em pregões. São os mais importantes centros de
negociação de ações, devido ao expressivo volume e à maior transparência das
operações.
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BONIFICAÇÃO EM AÇÕES (FILHOTES)
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Ações emitidas por uma empresa em decorrência de
aumento de capital, realizado por incorporação de reservas e/ou de outros
recursos, e distribuídas gratuitamente aos acionistas, na proporção da
quantidade de ações que já possuem.
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BONIFICAÇÃO EM DINHEIRO
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Distribuição aos acionistas, além dos dividendos,
de valor em dinheiro referente a reservas até então não incorporadas.
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BÔNUS
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Gratificação dada aos funcionários de uma empresa
após um determinado período (normalmente um ano) que costuma ser proporcional
aos resultados obtidos pela empresa naquele período. O termo vale ainda para
ações distribuídas gratuitamente aos sócios quando a empresa aumenta seu
capital. Também se refere aos títulos da dívida pública emitidos em série ao
portador e com vencimento em data predeterminada, usados pelo governo
adiantar receitas e pagar débitos fiscais.Título ou documento escrito,cujo
emissor tem a obrigação de pagar ao possuidor o montante do principal e os
juros nos casos em que estes existam, em dinheiro, ou a exigir um serviço
determinado.
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BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO
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São títulos negociáveis que conferem ao titular o
direito de comprar ações desta mesma empresa dentro de um prazo estabelecido,
por um preço predeterminado. Ou seja, garante ao acionista o direito de
subscrever ações. Caso o acionista não efetue a compra da ação no período
estipulado, perderá seu direito e não terá restituição do valor pago pelo
bônus. O bônus, portanto, é um direito, com prazo de expiração,como uma
opção.
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BREAK EVEN POINT
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Também chamado de Ponto de equilíbrio, em
português. É o empate entre despesas e receitas de uma empresa. Receita maior
que a despesa significa que a companhia tem lucro. Receita menor significa
prejuízo. O termo também se aplica a cotações de ações e outros ativos. Com
cotações superiores ao break even point o investidor ganha; com valores
inferiores, perde.
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BUSINESS ANGEL
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Investidor de negócios, disposto a aplicar
dinheiro e know-how em outra empresa.
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CAIXA
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Valores que a empresa tem em seus locais, isto é,
dentro de casa.
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CAIXA 2
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Nome dado aos recursos que a empresa não declara
para o fisco, que não têm registro nos livros contábeis. São valores
sonegados, com o objetivo de reduzir o pagamento de impostos e/ou porque têm
origem duvidosa. Muitas vezes, o caixa 2 acaba sendo usado em operações
ilícitas, como pagamento de propinas a funcionários públicos ou depósitos em
paraísos fiscais.
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CAPACIDADE INSTALADA
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Potencial de produção de determinada empresa ou
setor da economia. Quando a empresa está trabalhando com 80% da sua
capacidade é o mesmo que dizer que está com 20% de sua capacidade de produção
ociosa. Logo, pode crescer sem novos investimentos em máquinas e
equipamentos.
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CAMPO
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Atributo de um registro. Cada campo armazena uma
informação.
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CAPITAL DE GIRO
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Parte dos bens(ativos)de uma empresa
representados pelo estoque de produtos e pelo disponível (imediatamente e em
curto prazo). Em contabilidade, é a parte do capital da empresa que se
destina a tocar o negócio no dia-a-dia. É aquele dinheiro que vai ser usado
para desenvolver suas atividades como, por exemplo, pagar salários,
fornecedores e contas em geral. É importante que a empresa tenha capital de
giro suficiente, caso contrário precisará tomar empréstimos no mercado,
quando estiver apertada, sem caixa, para pagar seus compromissos. Este mesmo
termo é usado pelos bancos para as operações de empréstimos para empresas,
com prazo mínimo de 30 dias. Neste caso, o termo é usado vinculado a análises
financeiras, e se refere a empréstimos a um dado nível de juro.
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CAPITAL INICIAL
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Montante de recursos investidos para iniciaras
atividades de uma empresa.
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CAPITAL DE RISCO
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Forma de financiamento proporcionado por
investidores externos, com o objetivo de obter retorno elevado. Também é
chamado de venture capital, é o capital investido em atividades nas quais
existe a possibilidade de perdas.Os capitalistas de risco (ventures
capitalists) podem ser empresas ou pessoas físicas.
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CAPITAL SOCIAL
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É o valor previsto em contrato ou estatuto, que
forma a participação (em dinheiro, bens ou direitos) dos sócios ou acionistas
na empresa.
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CAPITALIZAÇÃO
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Ampliação do patrimônio de uma empresa com a
injeção de dinheiro novo.Há basicamente duas formas disso acontecer: pela
emissão de ações ou títulos (que são vendidos, e o dinheiro resultante é
incorporado ao capital da empresa) ou pela venda de parte da companhia a um
novo sócio.
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CAUÇÃO
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Depósito de títulos ou valores efetuados para o
credor, visando garantir o cumprimento de obrigação assumida.
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CICLO FINANCEIRO
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É o tempo decorrido entre o momento em que a
empresa paga seus fornecedores e o momento em que recebe as vendas. É o
período em que a empresa precisa arrumar financiamento. Também é chamado de
Ciclo de Caixa.
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CICLO OPERACIONAL
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Corresponde a soma dos prazos de recebimento de
vendas e da renovação dos estoques, ou seja, o tempo decorrido entra a compra
e o recebimento da venda da mercadoria. O ciclo operacional evidencia,
portanto, o prazo do investimento em ativos circulantes.
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CÓDIGO
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Conjunto de dígitos utilizados para
individualizar órgãos, instituições, classificações, fontes de recursos, etc.
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COMISSÃO DE VENDAS
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Valores pagos aos funcionários ou representantes
pelas vendas realizadas. Normalmente é estabelecido um percentual a ser pago
pelas vendas que cada um realiza. É considerado como despesa variável, pois
se não houver vendas, não ocorrem comissões.
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COMMODITY
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Em português, significa "mercadoria".
Termo usado em transações comerciais internacionais para designar um tipo de
mercadoria em estado bruto ou produto primário com grande importância
comercial, como por exemplo, café, milho, algodão, cobre, petróleo,etc. Por
ser um produto não-diferenciado (dado um nível de padrão), que não tem preço
diferente por questões de marca, nem envolve alta tecnologia, é fácil criar
mercados homogêneos para estes produtos. Por isso, é fácil ver um mercado
internacional que negocia soja, café ou petróleo.
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COMPLIANCE
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É um conjunto de regra se instruções de controles
internos e certificações de qualidade e ética profissional nas atividades
bancárias e de gestão de recursos ditadas pelo Banco Central.
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CORREÇÃO MONETÁRIA
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É o reajuste periódico de certos preços na economia
pelo valor da inflação passada, com o objetivo de compensar a perda do poder
aquisitivo da moeda. Desde a implantação do Plano Real, em 1994, a correção
monetária está oficialmente extinta no país, mas existem algumas exceções
garantidas por lei.
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CONTA A PAGAR
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Dinheiro devido por uma empresa, por exemplo, a
um fornecedor.
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CONTA A RECEBER
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Dinheiro devido a uma empresa, por exemplo, por
um cliente.
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CONTABILIDADE
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É a ciência que estuda e controla o patrimônio,
objetivando representá-lo graficamente, evidenciar suas variações,
estabelecer normas para sua interpretação, análise e auditagem e servir como
instrumento básico para a tomada de decisões de todos os setores direta ou
indiretamente envolvidos com a empresa.
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COOPERATIVA
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Natureza legal de um negócio, quando os membros
proprietários da empresa são os próprios fornecedores de mão-de-obra. Cada
membro da cooperativa tem direito a um voto.
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CREDOR
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Pessoa física ou jurídica para quem a empresa
deve dinheiro.
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CUSTOS
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São os valores empregados na produção ou
aquisição da oferta que se pretende vender.Os custos envolvem todo o processo
produtivo.
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CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS (CMV)
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É o custo das mercadorias efetivamente vendidas
durante o período contábil, excluindo-se os custos fixos e o custo das mercadorias
não vendidas, exceto aqueles relacionados coma manufatura.
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CUSTO FIXO
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É aquele que se mantém inalterado dentro de
certos limites, independente das variações, da atividade ou das vendas. São
"despesas" regulares, normalmente mensais, para manter um negócio
em funcionamento.Exemplo: ordenado de mensalistas, depreciações,
eletricidade, seguros e aluguéis.
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CUSTO VARIÁVEL
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É aquele que varia na mesma proporção das
variações ocorridas no volume de produção ou outra medida de atividade da
empresa. São custos irregulares e mutáveis para manter uma empresa em
operação. Exemplo: matéria-prima e mão de obra direta.
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DATA BASE
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Data inicial, estabelecida no contrato, para
cálculo da variação do índice de custos ou preços.
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DAY TRADE
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Expressão em inglês que significa a realização de
uma operação financeira e sua liquidação no mesmo dia, ou seja, a compra e
venda do mesmo ativo, na mesma quantidade, no mesmo dia e pela mesma
sociedade corretora. Dessa forma, o investidor permanece com a posição de
investimento inalterada, porém realiza ganhos ou perdas com a operação.
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DEBÊNTURE
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Título que garante ao comprador uma renda fixa. É
emitido por empresas para captar recursos, investir ou pagar dívidas. O
documento que mostra que seu detentor emprestou dinheiro a uma empresa por
certo período e determinada taxa de juros anual. Asseguram ao titular, o
direito de crédito contra a companhia, nas condições constantes da escritura
de emissão do título e podem ser negociadas como se fossem ações. Em alguns
casos, a soma de capital é garantida pela alienação de algum ativo da
empresa.
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DÉFICIT
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Excesso de despesa sobre a receita, quer na
previsão, quer na realização.
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DEFLAÇÃO
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É o oposto de inflação, a queda no índice de
preços. Com deflações sucessivas, um país mergulha em recessão porque há
queda consumo. As empresas, então, baixam seus preços para tentar reverter a
situação. Se isso não ocorre, pode haver demissões e redução nos
investimentos.
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DEMANDA
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Quantidade de um bem ou serviço que pode ser
adquirida por um preço definido, em um dado mercado, durante um determinado
período de tempo.
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DEMOCRATIZAÇÃO DO CAPITAL
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Processo pelo qual a propriedade de uma empresa
fechada se transfere, total ou parcialmente, para um grande número de pessoas
que desejam dela participar e que não mantém, necessariamente, relações entre
si, como grupo controlador ou com a própria companhia.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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Demonstrações das principais contas da empresa,
relatadas no balanço da empresa no exercício (conjunto de demonstrativos
contábeis e financeiros, balanço patrimonial, demonstração de resultados do
exercício - DRE, demonstrativo das origens e aplicações de recursos - DOAR,
fluxo de caixa, demonstrativo das mutações do patrimônio líquido - DMPL,
balanço social, relatório da administração, parecer dos auditores
independentes, entre outros). Nas empresas abertas devem ser publicados no
Diário Oficial e no jornal de maior circulação onde a maioria das ações da
empresa é negociada.
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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
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Representa o confronto entre as receitas e os
custos / despesas da empresa num determinado período de tempo.
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DEPRECIAÇÃO
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Significa a perda de valor de algum ativo fixo em
decorrência do uso, da ação do tempo, da obsolescência tecnológica ou redução
no preço de mercado -geralmente de máquinas, equipamentos, veículos e
edificações. O cálculo da depreciação pode ser feito pelo custo original ou
pelo custo atual. No mercado financeiro, depreciação também é usada para
indicar que a moeda nacional perde poder de compra em relação às moedas estrangeiras.
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DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
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Porção do custo do ativo fixo lançada como
despesa de depreciação desde que o ativo foi adquirido. Porção esta deduzida
do valor do ativo fixo.
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DESPESAS
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São os gastos necessários às operações da empresa
e que não tem relação direta com o produto ou mercadoria para a
venda.Exemplo: despesas de manufatura, administrativas, ou de vendas.
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DESPESAS ADMINISTRATIVAS
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Custo de gestão e controle de uma empresa, o qual
inclui serviços de contabilidade,honorários advocatícios, despesas com
auditoria.
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DESPESAS CORRENTES
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As realizadas com a manutenção dos equipamentos e
com o funcionamento dos órgãos.
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DESPESAS DE DEPRECIAÇÃO
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Depreciação (pelo preço de custo) durante o
período contábil; não é o mesmo que depreciação acumulada, exceto no primeiro
ano do ativo fixo.
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DESPESAS FIXAS
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São os gastos que acontecem independentemente de
ocorrer ou não vendas na empresa. São chamadas de "fixas", pois
ocorrem todo mês. São valores gastos com o funcionamento da empresa , ou
seja, com a estrutura montada para gerar o negócio. Exemplo: IPTU, aluguel,
contador, despesas bancárias, conta de telefone, energia, água,etc.
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DESPESAS NÃO OPERACIONAIS
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Despesas sem relação direta com as operações
normais da empresa; por exemplo, prejuízo na venda de ativos fixos, juros
pagos etc.
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DESPESAS OPERACIONAIS
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Todos os custos fixos da empresa. O termo às
vezes tem o significado restrito às despesas administrativas e de vendas.
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DESPESAS VARIÁVEIS
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São os valores gastos que ocorrem de forma
esporádica, e que envolvem o funcionamento da empresa, mas não o processo
produtivo. Exemplo: comissão de vendedores e imposto sobre as vendas.
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DESPESAS DE VENDAS
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Custo das promoções de vendas e do esforço de
fidelização dos clientes. Trata-se de custo indireto e incluem ainda,
publicidade, despesas de viagem e comissão de vendas.
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DEVEDOR
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Dinheiro devido a uma empresa, normalmente por um
cliente.
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DÍVIDA ATIVA
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A constituída pelos créditos do Estado, devido ao
não pagamento pelos contribuintes, dos tributos, dentro dos exercícios em que
foram lançados. Por isso, só os tributos diretos, sujeitos a lançamento
prévio, constituem dívida ativa. Não obstante, tem sido aceito o critério de
estender-se o conceito de dívida ativa a outras categorias de receita, como
as de natureza patrimonial e industrial, bem como provenientes de operações
diversas com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, etc.
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DIVIDENDOS
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Valor distribuído aos acionistas, em dinheiro, na
proporção da quantidade de ações possuídas. Normalmente, é resultado dos lucros
obtidos por uma empresa, no exercício corrente ou em exercícios passados. A
lei 6.404 obriga as sociedades a distribuírem pelo menos 25% dos lucros.
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DUMPING
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Venda de produtos a preços mais baixos que os
custos, com a finalidade de eliminar a concorrência e conquistar fatias
maiores de mercado.
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DOTAÇÃO
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Limite de crédito consignado na lei de orçamento
ou crédito adicional, para atender determinada despesa.
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ENCARGOS DE FINANCIAMENTO
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Juros, taxas e comissões pagos ou a pagar,
decorrentes de financiamentos interno ou externo.
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ENCARGOS SOCIAIS
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Conjunto de obrigações trabalhistas que devem ser
pagas pelas empresas mensalmente ou anualmente, além do salário do empregado.
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ERÁRIO
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Tesouro ou Fazenda Pública.
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ESPECULAÇÃO
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Operação financeira feita no mercado com o
objetivo de obter ganho rápido. Especular, portanto, é uma atividade típica
de investidor, no sentido de comprar ativos financeiros, títulos ou
commodities, que devem valorizar mais do que outros, ou seja compra com o
preço em baixa para vender em alta, e vender ativos que devem perder valor ou
valorizar menos.
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ESTOQUE
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Bens adquiridos prontos para revenda, ou
armazenados na forma de matéria-prima, ou em processo de fabricação (produtos
inacabados).
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EXAUSTÃO
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É o esgotamento dos recursos naturais não
renováveis, em virtude de sua utilização para fins econômicos, registrados no
ativo permanente.
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EXERCÍCIO SOCIAL
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Período 12 meses em que o orçamento financeiro de
uma empresa deve ser executado. No término do exercício, deve-se fazer um
balanço das atividades da empresa, a partir do qual são calculados impostos,
lucros, dividendos etc.
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FACTORING
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Atividade em que empresas especializadas compram
títulos (duplicatas, promissórias e até cheques pré-datados) com desconto.
Pagam esses títulos à vista, o que gera, nas empresas que detinham esses
documentos, dinheiro em caixa.
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FALÊNCIA
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Quando, através de ação judicial, uma empresa é
declarada incapaz de saldar seus débitos nos prazos contratuais, ou mesmo se
for beneficiada pelo adiamento dos prazos, caso da concordata. A falência
pode ser pedida pelos representantes da própria empresa ou por um credor que
tenha título de dívida vencida.
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FATO GERADOR
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Fato, ou o conjunto de fatos, ou o estado de
fato, a que o legislador vincula o nascimento de obrigações jurídicas de
pagar tributo determinado.
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FATURA
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Lista de produtos comprados ou serviços prestados
com informações sobre quantidade e preço. É enviada ou entregue diretamente
ao cliente. Também chamada informalmente de "nota".
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FATURAMENTO
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Total de vendas realizadas em determinado
período. Valor total recebido com a venda de produtos ou serviços de uma
empresa. Entram ainda nesta conta os ganhos obtidos com aplicações
financeiras ou venda de ativos.
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FIADOR
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Indivíduo que dá a garantia de reembolsar o banco
em caso de uma pessoa não conseguir pagar seus empréstimos.
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FINANCIAMENTO PRIVADO
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Financiamento de uma empresa (sociedade) por meio
da compra de algumas de suas ações.
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FIRMA INDIVIDUAL
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É a forma mais simples de um negócio: não há
acionistas, apenas o dinheiro do proprietário e dos empréstimos.
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FLUXO DE CAIXA
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Demonstrativo de recebimentos e pagamentos de uma
empresa ao longo de um dado período. Também usado para descrever o saldo de
entradas e saídas de determinado projeto.
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FOB - Free on Board
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Designação da cláusula de contrato segundo a qual
o frete não está incluído no custo da mercadoria. Valor FOB é o preço de
venda da mercadoria acrescido de todas as despesas que o exportador faz até
colocá-lo a bordo.
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FRANCHISING
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Método de comercialização de produtos ou serviços
no qual o franqueado obtém o direito de uso de uma marca e opera de acordo
com um padrão de qualidade estabelecido pelo franqueador em troca de um
pagamento de um determinado valor.
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FRANQUIA
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Direito fornecido sob autorização para copiar o
formato de um negócio bem sucedido, incluindo o nome, os produtos e a imagem
da empresa franqueadora.
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FUSÃO
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Ocorre quando duas companhias decidem unir seus
negócios. Muitas vezes, as ações das duas empresas são trocadas por papéis de
uma terceira empresa, resultando da fusão.
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GESTÃO
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Ato de gerir a parcela do patrimônio público, sob
a responsabilidade de uma determinada unidade. Aplica-se o conceito de gestão
a fundos, entidades supervisionadas e a outras situações em que se justifique
a administração distinta.
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GESTOR
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Quem gere ou administra negócios, bens ou
serviços.
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GERAÇÃO DE CAIXA
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Para a condução dos negócios no curto prazo, as
empresas têm necessidade de liquidez (caixa, dinheiro vivo). Esse caixa pode
ser gerado de diversas formas: vendas a vista, desconto de duplicatas,
financiamentos, venda de ativos, etc.
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
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É o sistema que garante o tratamento igualitário
entre os acionistas, além de transparência e responsabilidade na divulgação
dos resultados da empresa. Através da prática da governança corporativa, é
permitida aos acionistas a efetiva monitoração da direção executiva. Dentre
as medidas estabelecidas por empresas que seguem a prática da boa governança
devem constar quatro princípios básicos: tratamento igual a acionistas minoritários
e majoritários, transparência na relação com o investidor, adoção de normas
internacionais nos registros contábeis e cumprimento das leis. Se a empresa
adota esses princípios, recebe mais crédito de instituições que defendem a
posição do acionista minoritário na administração da empresa.
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HEDGE
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São operações destinadas à proteção do
investidor, por meio da redução do risco de seus ativos e de suas obrigações.
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HIPOTECA
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Empréstimo de longo prazo normalmente garantido
por um ativo fixo. É melhor caracterizado como passivo de longo prazo do que
como passivo circulante.
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HOLDING (empresa)
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Aquela que possui, como atividade principal,
participação acionária em uma ou mais empresas.
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HOMOLOGAÇÃO
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Ato que certifica a justeza dos atos praticados
anteriormente.
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HOT MONEY
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É recurso financeiro de curtíssimo prazo. É uma
linha de crédito para atender eventualidades que a empresa tenha. Seus juros
são quase sempre acima dos outros empréstimos.
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IMPOSTO DE RENDA
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Tributo cobrado das pessoas ou empresas sobre a
renda obtida no exercício de suas atividades profissionais ou comerciais, ou
ainda sobre os rendimento resultantes de aplicações financeiras. No caso das
pessoas, quanto maior a renda, maior a taxa de imposto a ser paga ao governo.
Para as empresas, o porcentual do imposto depende do tipo da empresa e do
regime no qual ela se enquadra. Aplicações financeiras têm alíquotas
diferenciadas.
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IMPOSTO SOBRE AS VENDAS
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Valor ou percentual dos impostos respectivos às
notas ficais emitidas, portanto, só acontecem quando forem realizadas as
vendas.
Exemplo: impostos federais, estaduais e municipais, de acordo com a natureza
do negócio.
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INADIMPLÊNCIA
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Falta de cumprimento de um contrato ou de
qualquer de suas condições. Termo usado com muita freqüência para indicar o
não-pagamento, por parte do tomador, do empréstimo no montante e prazo
estipulados nas cláusulas do contrato. É a situação daquele que deve e não
honra seus compromissos.
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INCENTIVO FISCAL
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Assume, geralmente, a forma de isenção parcial ou
total de um imposto, tendo por objetivo, incrementar um determinado segmento
produtivo, transferir recursos para o desenvolvimento de regiões carentes ou
melhorar a distribuição de renda do país.
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INDEXAÇÃO
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É o processo de correção monetária de contratos
expressos em moeda corrente, com base na variação de índices de inflação, com
o objetivo de proteger o credor do contrato das perdas provocadas pela
desvalorização sistemática da moeda (aumento generalizado de preços). Este é
um mecanismo eficiente no sentido de evitar uma explosão incontrolável de
preço sem momentos de inflação galopante, o que poderia levara um processo
hiper inflacionário. Mas, ao mesmo tempo em que protege o valor real dos
contratos, tirando o efeito inflacionário, é um mecanismo de perpetuação do
nível de inflação, porque praticamente toda a economia passa a repetir o
padrão de comportamento de preços do passado. Simplificando, um processo de
alimentação automática de aumentos de preços, na linha de inflação inercial.
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INDICADORES ECONÔMICOS
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Entende-se por indicador o elemento que permite o
acompanhamento de um fenômeno em observação. Alguns indicadores econômicos,
baseados em variáveis conhecidas, são construídos (tais como o consumo
industrial de energia elétrica, venda de eletrodomésticos e de veículos,
etc.), e seu comportamento passa a identificar o comportamento provável da
atividade econômica. Evidências desse tipo são utilizadas como
"termômetros" pelos mentores da política econômica para mudança e
redirecionamento dos instrumentos de política. A previsão orçamentária de
recursos requer a construção ou adoção de indicadores que possibilitem
acompanhar oscilações de curto prazo das variáveis que afetam o comportamento
das receitas.
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ÍNDICE BOVESPA
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Carteira teórica forma da pelas principais ações
do mercado brasileiro, que serve de referencial pra o comportamento da bolsa.
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ÍNDICE FGV 100
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Carteira teórica criada pela Fundação Getúlio
Vargas, formada pelas 100 empresas privadas não financeiras do mercado.
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ÍNDICE FUTURO
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Mercado onde se faz seguro (hedge) ou se especula
com o comportamento futuro do índice Bovespa.
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ÍNDICE INICIAL
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Índice de custo ou preço para efeito da fixação
da data base dos reajustes de fornecimento, obra ou serviço.
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INFLAÇÃO
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É a distorção de preços ocasionada por um
conjunto de fatores socioeconômicos e caracteriza-se pela alta generalizada
dos preços e pela depreciação da moeda.
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INTEGRALIZAÇÃO
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O momento em que o acionista entrega o dinheiro
ou bens para aumento de capital.
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IGP - M
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Índice Geral de Preços. Tem o período de coleta
entre o dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência. Foi criado com
o objetivo de prover um indicador confiável para as operações financeiras.
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ÍNDICE GERAL DE PREÇOS-Disponibilidade Interna -
IGP-DI
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Refere-se ao mês "cheio", ou seja, seu
período de coleta vai do primeiro ao último dia do mês de referência, e a
divulgação ocorre próxima ao dia 20 do mês posterior. O IGP-DI foi criado com
o objetivo de balizar o comportamento de preço sem geral na economia. É
composto pelo Índice de Preços no Atacado (IPA) em 60%, pelo Índice de Preços
ao Consumidor (IPC), em30 %, e pelo Índice Nacional de Construção Civil
(INCC), em 10%.
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ÍNDICE IPC/ FIPE
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É o índice de preços ao consumidor medido na
cidade de São Paulo com o universo de pessoas que ganham de 2 a 6 salários
mínimos.
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INSOLVÊNCIA
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O termo descreve a situação atual na qual a razão
entre as dívidas e o patrimônio líquido de uma empresa é tão grande que os
lucros obtidos não são suficiente para cobrir o pagamento dos juros,
levando-a a falência.
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INVENTÁRIO
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Posição atual do estoque.
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INVESTIDOR
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Pessoa física, cliente de um Agente de Custódia,
habilitada a acessar a área exclusiva do Tesouro Direto para realizar
compras, vendas ou consultas de Títulos.
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INVESTIMENTO
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Montante investido em ações, participações,
títulos, debêntures ou qualquer ativo.
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INVESTIMENTO DE MERCADO
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Investimento em ações ou debêntures de uma outra
companhia que opera no mesmo mercado ou indústria. É um investimento de longo
prazo, não um título negociável no mercado. É contabilizado pelo valor de
custo, a menos que haja perda de valor substancial.
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ISENÇÃO
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Favor fiscal concedido por lei, que consiste em
dispensar o contribuinte do pagamento do um tributo devido. Na isenção, a
obrigação de pagar o tributo existe, mas foi dispensada. Na imunidade, essa
obrigação inexiste.
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JOINT-VENTURE
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Associação de empresas para o desenvolvimento e
execução de um projeto específico.
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JUROS
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Taxa de rendimento paga por bancos, empresas e
pessoas físicas que tomam dinheiro emprestado, seja para uso próprio ou para
repasse a terceiros. O mercado trabalha com juros prefixados (valor da taxa é
conhecido na aplicação) e pós-fixados (valor da taxa é conhecido no final da
aplicação). Quando a taxa de juro tende a cair, as aplicações prefixadas
costumam ser mais rentáveis. Quando o juro tende a subir, ganham as
aplicações pós-fixadas.
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JUROS NOMINAIS
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Os juros nominais são aqueles que compreendem
toda a remuneração que incide sobre a dívida, incluindo-se a atualização
monetária, e podem ser obtidos por dois critérios básicos: caixa e
competência. A apuração dos juros pelo critério de caixa é realizada com o
objetivo de se determinar os valores a serem pagos a cada vencimento. Os
montantes calculados pelo critério de competência servem para orientar as
apropriações mensais dos juros nominais, independentemente do seu pagamento,
e representa o custo da dívida.
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JUROS REAIS
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São os valores apropriados ou pagos a título de
juros nominais acrescidos do deságio existente na emissão e da atualização
monetária do título, porém descontados os efeitos da inflação (atualmente
esta é dada pela variação do IGP-M).
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LANÇAMENTO
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Ato administrativo que visa liqüidar a obrigação
tributária, através da identificação do fato gerador ocorrido, determinação
do sujeito passivo, mensuração da base de cálculo e aplicação de alíquota.
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LEASING
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Operação financeira entre uma empresa
proprietária de determinados bens (máquina, carro, etc.)e uma pessoa jurídica
que usufrui desses bens contra o pagamento de prestações. A grande vantagem
do leasing é a não imobilização de capital, sobretudo nos casos em que o
valor do bem é muito alto e que terá utilização limitada. No final do
contrato, o arrendatário tem a opção de adquirir definitivamente o bem
arrendado.
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LICITAÇÃO
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Processo pelo qual o poder público adquire bens
e/ou serviços destinados à sua manutenção e expansão. São modalidades de
licitação: convite, tomada de preços, concorrência pública, leilão e concurso
público. (Lei 8.666 de 21 de junho de 1993)
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LIQUIDEZ
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No mercado financeiro, é a facilidade e rapidez
com que se converte um investimento qualquer em moeda corrente, coma menor
perda possível de rentabilidade. Quanto mais rápido um título ou bem pode ser
vendido no mercado, com o menor nível de perda de rentabilidade, maior a sua
liquidez. Isso tem um valor, que está colocado no preço do ativo. O papel
moeda é por definição o ativo de maior liquidez, porque é trocado sem custos
e imediatamente.
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LIMITE DE SAQUE
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Disponibilidade financeira, para a realização de
pagamentos.
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LUCRO
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Excedente das vendas em relação aos custos e às
despesas durante um período contábil. Não necessariamente aumenta o caixa
–ele pode refletir no aumento de ativos e na diminuição de passivos. Ganho
líquido total propiciado por um título. Em bolsa, o lucro líquido
proporcionado por uma ação, resultante de sua valorização em pregão em
determinado período e do recebimento de proventos dividendos, bonificações
e/ou direitos de subscrição distribuídos pela empresa emissora, no mesmo
intervalo de tempo.
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LUCRO ACUMULADO
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Saldo de lucros retidos na empresa pra ajudar no
crescimento da mesma ou para ser distribuído aos acionistas. O mesmo que
Lucro Retido.
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LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (LAIR)
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Lucro operacional menos as despesas
não-operacionais, mais as receitas não-operacionais, apresentado na
demonstração do resultado do exercício.
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LUCRO BRUTO
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Diferença entre a receita e o custo das
mercadorias vendidas ou dos serviços prestados. É o lucro computado antes da
dedução das despesas administrativas e de vendas
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LUCRO LÍQUIDO
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Lucro de um período contábil após a dedução do
imposto de renda.
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LUCRO OPERACIONAL
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Lucro bruto menos as despesas operacionais
expresso no demonstrativo do resultado do exercício.
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MATERIAL DE CONSUMO
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Aquele cuja duração é limitada a curto lapso de
tempo. Exemplos: artigos de escritório, de limpeza e higiene, material
elétrico e de iluminação, gêneros alimentícios, artigos de mesa, combustíveis
etc..
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MARGEM
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Lucro gerado pela venda de bens ou serviços,
normalmente expresso em porcentagem. Diferença entre o preço de demanda e o
de oferta na cotação de um instrumento, divisa ou título. Montante, fixado
pelas bolsas de valores, a ser depositado em dinheiro, títulos ou valores
mobiliários, pelo cliente que efetua uma compra ou venda a termo ou a futuro,
ou um lançamento a descoberto de opções. Adicionalmente, este termo é usado
para indicar a diferença no rendimento entre dois títulos.
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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
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É sinônimo de Ganho Bruto sobre as Vendas. Indica
o quanto sobra das vendas para que a empresa possa pagar suas despesas fixas
e gerar lucros. Pode ser medida através da diferença entre o valor das vendas
e os custos e despesas variáveis.
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MARKETING
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Estudo do mercado que visa a planejar possíveis
lançamentos de produtos em um futuro próximo ou distante (prospectivos), e
que leva em consideração as necessidades existentes ou possíveis, e as
perspectivas de pesquisa e de adaptação da empresa.
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MORATÓRIA
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Disposição que suspende unilateralmente o
pagamento num prazo fixado por lei ou por força de um contrato.
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MULTA
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Pena pecuniária imposta ao devedor faltoso para
com a obrigação.
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Nomenclatura Contábil
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Conjunto de termos de um dicionário de
Contabilidade; conjunto de termos peculiares da ciência contábil; conjunto de
termos que dizem respeito à contabilidade e à Escrituração Contábil; método
de classificação de fatos contábeis.
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NUMERÁRIO
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Dinheiro; moeda.
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OBRIGAÇÕES PATRONAIS
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Despesas com encargos que a administração é
levada a atender pela sua condição de empregadora, resultante de pagamento de
pessoal, tais como as contribuições previdenciárias.
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OFERTA
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Quantidade de um bem ou serviço que pode ser
vendido por um preço definido, em um dado mercado, durante um período de
tempo determinado.
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ORÇAMENTO
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O preço aproximado dado a um cliente pela realização
de um serviço.
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ORDEM BANCÁRIA
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Destina-se ao pagamento de compromissos, bem como
à liberação de recursos para fins de adiantamento e suprimento de fundos.
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ORDEM DE FINANCIAMENTO
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Constituída por uma ordem de compra (ou venda) de
um valor mobiliário em um tipo de marcado e uma outra concomitante de venda
(ou compra) de igual valor mobiliário no mesmo ou em outro mercado, com
prazos de vencimento distintos.
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ORDEM DE PAGAMENTO
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Qualquer documento escritural em que uma pessoa
autoriza outra a receber pagamento de uma terceira. Nesse contexto, as ordens
de pagamento mais comuns são o próprio papel moeda e o cheque.
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PAGAMENTO
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Último estágio da despesa ou obrigação.
Caracteriza-se pela emissão do cheque ou ordem bancária em favor do credor.
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PASSIVO
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Conjunto das dívidas e obrigações que uma pessoa
física ou jurídica deve satisfazer. É o oposto do Ativo, o qual representa o
conjunto dos direito e bens da empresa.
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PASSIVO CIRCULANTE
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Obrigações de uma empresa exigíveis em prazo
inferior a um ano. Inclui contas a pagar, contas com fornecedores e salários
a pagar.
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PASSIVO DE LONGO PRAZO
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Passivo que não será pago dentro de um ano, tais
como títulos, debêntures ou empréstimos de longo prazo.
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PATENTE
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Direito legal de explorar uma invenção. São
registradas no balanço patrimonial pelo valor do custo menos as depreciações,
na categoria "Outros Ativos".
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PATRIMÔNIO
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Conjunto de bens direitos e obrigações de uma
entidade.
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PATRIMÔNIO LÍQUIDO
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Montante do patrimônio da empresa que pertence
aos sócios. Eleva-se através do lucro e reduz-se através dos prejuízos. O
patrimônio líquido corresponde à diferença entre o Ativo (bens e direitos) e
o Passivo (dívidas e obrigações) de uma empresa. Se o passivo supera o ativo,
temos um patrimônio líquido negativo.
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PAY-BACK
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O tempo de retorno, também conhecido como
Pay-back, é a relação entre o valor do investimento e o fluxo de caixa do
projeto. O tempo de retorno indica em quanto tempo ocorre a recuperação do
investimento. As desvantagens desse método é que não considera o valor do
dinheiro no tempo, nem considera os fluxos de caixa após a recuperação do
capital e também não pode ser aplicado quando o fluxo de caixa não é
convencional. Um fluxo de caixa não convencional é aquele em que existe mais
de uma mudança de sinal (negativo para positivo ou vice-versa). Quanto maior
o pay-back, maior será o risco do investimento.
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PENHOR
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Bem móvel pertencente a um devedor e que é dado
em garantia a seu credor para assegurar a liquidação de sua dívida.
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PLANEJAMENTO
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Metodologia de administração que consiste,
basicamente, em determinar os objetivos a alcançar, as ações a serem
realizadas, compatibilizando-as com os meios disponíveis para sua execução.
Essa concepção da ação planejada é também conhecida como planejamento
normativo.
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PLANO DE CONTAS
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Estruturação ordenada e sistematizada das contas
utilizáveis numa entidade. O plano contém diretrizes técnicas gerais e
específicas que orientam a feitura dos registros dos atos praticados e dos
fatos ocorridos na entidade.
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PONTO DE EQUILÍBRIO
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É o nível de vendas onde a empresa não obtém
lucro ou prejuízo. A margem bruta de vendas é suficiente para cobrir os
custos fixos, tornando o negócio viável.
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PRAZO MÉDIO
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É um indicador de maturidade da dívida. Considera
tanto os fluxos de principal quanto de juros para seu cálculo, em oposição à
Vida Média que indica apenas o prazo remanescente do principal da dívida
pública. Utiliza-se costumeiramente os indicadores “prazo médio de emissão” e
“prazo médio do estoque”.
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PREÇO
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É a quantidade de dinheiro dado em troca de bens
e serviços, devendo sempre existir entre o que o consumidor compra e o que
obtém (percepção e custo versus benefício).
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PRESTAÇÃO DE CONTAS
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Demonstrativo organizado pelo próprio agente,
entidade ou pessoa designada, acompanhado ou não de documentos comprobatórios
das operações de receita e despesa, os quais, se aprovados pelo Ordenador de
Despesa, integrarão a sua tomada de contas; é também o levantamento
organizado pelo Serviço de Contabilidade das entidades da Administração
Indireta, inclusive das Fundações instituídas pelo Poder Público.
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PRINCIPAL
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É a quantidade tomada em empréstimo. Pode também
se referir à parte de um empréstimo que ainda não foi paga (excluindo juros).
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PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
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Regras que passaram a ser seguidas e aceitas - constituindo-se
a teoria que fundamenta a Ciência Contábil. No Brasil, os princípios
contábeis são os estabelecidos pela Resolução CFC 750/93.
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PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
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Previsão do volume de dinheiro que irá entrar e
sair de uma empresa. Normalmente é parte integrante de um plano de negócios e
também utilizado como ferramenta de planejamento em empresa já estabelecida.
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RATIO
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Termo latino empregado para designar as relações
médias entre os diversos valores patrimoniais ou quocientes derivados de
valores.
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RATING
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É o nível de probabilidade de perda parcial ou
total que pode ocorrer em um empréstimo. Basicamente, uma operação de
empréstimo está exposta a dois tipos de risco: Risco do Cliente e Risco da
Operação.
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RATING DO CLIENTE / GRUPO ECONÔMICO
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É uma classificação de risco, atribuída ao
Cliente / Grupo Econômico, conforme suas características, independente do
tipo de operação que será realizada. Todos os clientes Pessoas Jurídicas e
Pessoas Físicas pertencentes a um Grupo Econômico deverão ter a mesma
classificação de risco, ou seja, o mesmo Rating.
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RATING DE CRÉDITO
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Ao Rating do Cliente são agregados os riscos de
cada tipo de operação, de acordo com as suas características de liquidez,
resultando no Rating de Crédito, sendo considerado para tanto: natureza e
finalidade da transação; tipos de garantias, qualidade e controle sobre elas;
adequação entre prazo da operação, esquema de amortização e fluxo de caixa do
cliente; formalização da operação.
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RECEBÍVEIS
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São títulos de crédito originados do faturamento
de bens e serviços vendidos e, usualmente, entregues. Podem ser duplicatas,
notas promissórias e etc..
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RECEITA
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Sinônimo de faturamento. Às vezes, usado também
com o significado de vendas.
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RECEITA DIFERIDA
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Receita recebida antes de ser reconhecida contabilmente.
Ela é normalmente lançada como passivo circulante teórico no balanço
patrimonial, até que a venda seja feita e a receita reconhecida.
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RECEITA NÃO-OPERACIONAL
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Receita não oriunda das operações normais da
empresa; por exemplo, lucro na venda de ativos fixos, dividendos recebidos,
etc.
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REGIME DE CAIXA
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Modalidade contábil que considera para a apuração
do resultado do exercício apenas os pagamentos e recebimentos ocorridos
efetivamente no exercício.
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REGIME DE COMPETÊNCIA
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Modalidade contábil que considera os fatos
contábeis ocorridos durante o exercício para fins de apuração dos resultados
do mesmo.
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REGISTRO
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Conjunto de dados relacionados entre si,
organizados e mantidos por qualquer meio de armazenamento.
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RENDA PER CAPITA
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Resultado da divisão do montante total da renda
de uma localidade, região ou país pelo número de pessoas. Em economia,
indicador usado para medir o grau de desenvolvimento..
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RENTABILIDADE
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Ganho ou perda monetária ocorrida em um
investimento, provocados pela variação de preço do título financeiro, ou pelo
recebimento de uma renda derivada da posse do bem, como o recebimento de
dividendos ou de aluguel. A rentabilidade costuma ser apresentada em valores
percentuais. No moderno conceito financeiro, não basta avaliar qual a rentabilidade
de um ativo, mas qual a rentabilidade em relação ao risco trazido para a
carteira de investimentos. Ou seja: é sempre necessário avaliar se o
rendimento esperado compensa ou não o risco assumido (relação retorno-risco).
Um bom parâmetro para pensar a questão é comparar a rentabilidade esperada de
um investimento com risco com a rentabilidade de um ativo sem risco, como a
caderneta de poupança, em determinados volumes de aplicação. Naturalmente, um
investimento com risco não pode pagar menos do que a caderneta de poupança.
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RESERVA DE CAPITAL
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Reserva criada, a partir do lucro, para garantir
a liquidez da empresa, aumentar o capital de giro e fornecer numerário para
eventuais melhorias, ampliações ou investimento.
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RESERVA DE CONTINGÊNCIA
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Dotação global não especificamente destinada a
determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica,
cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais.
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RESERVA DE RECEITA
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Lucro oriundo de transações comerciais, o qual
não foi distribuído. É diferente da reserva de capital, que se origina da
venda de um ativo fixo por preço superior ao seu custo.
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RESTITUIÇÃO
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Direito do contribuinte que pagou tributo
indevidamente, a reaver o valor pago.
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RESULTADO APURADO
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Conta transitória utilizada no encerramento do
exercício para demonstrar a apuração do resultado.
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RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS
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Contas representativas de receitas de exercícios
futuros, bem como as despesas a elas correspondentes.
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RETENÇÃO NA FONTE
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Desconto de imposto efetuado pelo pagador sobre
rendimentos do trabalho assalariado, de capital, ou pela prestação de
serviços podendo ou não vir a ser compensado na declaração anual.
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RISCO
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Elemento de incerteza que pode afetar a atividade
de um agente ou o desenrolar de uma operação econômica.
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SAZONALIDADE
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Flutuações no ciclo produtivo ou de vendas de um
determinado bem , serviço ou setor econômico devido a fatores exógenos, ao
longo de um determinado período
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SEGURIDADE SOCIAL
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Conjunto integrado de ações de iniciativa dos
Poderes Públicos e da sociedade destinadas a assegurar os direitos relativos
à saúde, à previdência e à assistência social.
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SELIC
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Sistema Especial de Liquidação e Custódia. É um
sistema computadorizado, em tempo real, do Banco Central, onde são
negociadas, custodiadas e liquidadas as transações em reservas bancárias.
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SISTEMA DE CONTAS
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Conjunto de contas que registra ocorrências de
características comuns a determinados atos administrativos.
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SOCIEDADE ANÔNIMA – SA
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Companhia na qual os acionistas têm sua responsabilidade
limitada ao montante de dinheiro subscrito em ações de sua propriedade. São
reguladas pela Lei das S.A.É uma sociedade comercial formada por, no mínimo,
sete sócios, sendo o capital de cada um representado pelo número proporcional
de ações e sua responsabilidade limitada ao capital investido.
Instituição auxiliar do sistema financeiro, que opera no mercado de capitais
com títulos e valores mobiliários, em especial no mercado de ações. É a
intermediária entre os investidores nas transações em bolsas de valores.
Administra carteiras de ações, fundos mútuos e clubes de investimentos, entre
outras atribuições.
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SOCIEDADE LIMITADA – LTDA
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É uma sociedade comercial por quotas, de
responsabilidade limitada, onde cada sócio responde apenas na proporção da sua
cota. Deve adotar uma razão social que explique, o quanto possível, o
objetivo da sociedade e seja sempre seguida da palavra "Limitada"
ou "Ltda".
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SÓCIO CAPITALISTA
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Aquele que coloca capital em uma sociedade mas
não tem a intenção de participar ativamente da condução do negócio.
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SUBSÍDIO
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Concessão de dinheiro feita pelo governo às
empresas para lhes aumentar a renda ou abaixar os preços ou para estimular as
exportações do pais. Podem também ser concedidas diretamente ao consumidor.
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SUPERÁVIT FINANCEIRO
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Diferença positiva entre o ativo financeiro e o
passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais e
as operações de créditos a eles vinculados.
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SWAP
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Troca feita entre moedas, títulos, indexadores e
prazos diferentes e efetuada entre bancos e organizações por meio de
contratos, com concordância prévia e cláusula de resgate: venda com promessa
de recompra.
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TARIFA
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Originalmente, relação oficial das taxas pagas
sobre mercadorias importadas. Posteriormente, seu uso estendeu-se aos
direitos de importação e exportação, aos preços cobrados nas ferrovias pelo
transporte de carga e, de modo geral, às pautas de preços correspondentes a
qualquer prestação de serviço.
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TAXA
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Espécie de tributo que os indivíduos pagam ao
Estado, em razão do exercício do Poder de Polícia ou pela utilização, efetiva
ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao
contribuinte ou postos à sua disposição.
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TAXAS FLUTUANTES
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Forma de garantia exigida pelo banco sobre os
ativos da empresa. O valor desses ativos pode flutuar para mais ou para
menos.
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TERMO ADITIVO
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Instrumento elaborado com a finalidade de alterar
itens de contratos, convênios ou acordos.
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TÍTULOS (BONDS)
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Empréstimos de longo prazo, com freqüência
garantida pelos ativos. Conhecidos ainda como debêntures.
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TAXA BÁSICA FINANCEIRA –TBF
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É uma taxa criada calculada pelo BCB com base em
uma amostra de 30 maiores instituições financeiras do País, a partir da
remuneração mensal média dos CDBs e RDBs no prazo de 30 a 35 dias. É próxima
da TR, mas sem o redutor. Tem por finalidade remunerar um novo tipo de
caderneta de poupança com prazo mínimo de 90 dias.
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TAXA DE JUROS
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É a taxa cobrada para empréstimos de dinheiro, e
seu valor expressa o custo do dinheiro no mercado. É um ganho para o
emprestador e uma despesa para o tomador do empréstimo.
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TAXA DE JUROS DE LONGO PRAZO – TJLP
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É uma taxa criada pelo Governo para empréstimos
de longo prazo por agências governamentais. Seu valor varia, mas permanece
fixo por períodos de três meses.
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TAXA REFERENCIAL – TR
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É uma taxa calculada pelo BCB com base no índice
de remuneração média dos CDBs, deduzida de um redutor calculado mensalmente.
É a taxa usada para o cálculo do rendimento das cadernetas de poupança.
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TIMING
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Com base em um procedimento desenvolvido por
Treynor e Mazuy, pode-se avaliar a qualidade do administrador quanto à sua
capacidade de acertar os movimentos de curto prazo do mercado. A essa análise
dá-se o nome market timing - MT. Trata-se de um procedimento relativamente
simples. Num mercado de alta, o administrador que acerta o movimento deve
aumentar sua exposição ao ativo com risco. Isso deve aumentar o beta da
carteira em períodos de alta de preço do ativo arriscado. O resultado pode
ser verificado através de uma relação não-linear entre o excesso de retorno
da carteira e o excesso de retorno do mercado.
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TÍTULOS PÓS-FIXADOS
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São títulos de renda fixa com rendimento fixado
posteriormente de acordo com algum índice de mercado.
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TÍTULOS PRÉ-FIXADOS
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São títulos de renda fixa com rendimento fixado
no momento da compra do título.
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TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
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Significa a taxa de lucratividade esperada do
projeto. A Taxa Interna de Retorno é o percentual de retorno obtido sobre o
saldo investido e ainda não recuperado em um projeto de investimento.
Matematicamente, a Taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o
valor presente das entradas de caixa igual ao valor ao presente das saídas de
caixa do projeto de investimento. A Taxa Interna de Retorno de um
investimento pode ser:
• Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade:
significa que o investimento é economicamente atrativo.
• Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o
investimento está economicamente numa situação de indiferença.
• Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o
investimento não é economicamente atrativo pois seu retorno é superado pelo
retorno de um investimento sem risco.
Entre vários investimentos, o melhor será aquele
que tiver a maior Taxa Interna de Retorno.
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TOMADA DE CONTAS
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Levantamento organizado por serviço de contabilidade
analítica, baseado na escrituração dos atos e fatos praticados na
movimentação de créditos, recursos financeiros e outros bens públicos, por um
ou mais responsáveis pela gestão financeira e patrimonial, a cargo de uma
unidade administrativa e seus agentes, em determinado exercício ou período de
gestão.
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TRANSAÇÃO
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Todo ato por meio do qual uma unidade econômica
manifesta sua participação na vida econômica.
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TRIBUTO
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Receita instituída pela União, pelos Estados,
Distrito Federal e Municípios, compreendendo os impostos, as taxas e
contribuições de melhoria, nos termos da Constituição e das leis vigentes em
matéria financeira. A Constituição de 1988 colocou as contribuições sob o
mesmo regime constitucional dos tributos em geral, às quais são aplicadas as
normas gerais de legislação tributária e os princípios da legalidade,
irretroatividade e anterioridade.
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UNIDADE DE MEDIDA
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Padrão que se toma arbitrariamente para termo de
comparação entre grandezas da mesma espécie.
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UNIDADE GESTORA
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Unidade administrativa investida do poder de
gerir recursos orçamentários e financeiros, próprios ou sob descentralização.
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USURA
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Prática que consiste em cobrar taxas de juros
superiores às habituais ou às permitidas por lei, por ocasião de um
empréstimo.
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VALOR FINANCEIRO
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É o valor de mercado de um título. No âmbito do
Programa de Resgate Antecipado da Dívida Externa representa o volume
necessário em moeda estrangeira para o pagamento dos títulos resgatados.
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VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
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É valor atual (descontado) de um fluxo futuro de
recebimentos monetários. Os valores futuros são descontados pela taxa de juro
compatível com o risco do investimento. Desta forma, o valor presente de um
título de renda fixa do governo federal é descontado para valor presente por
uma taxa de juro menor do que o título de uma empresa que tenha dificuldades
para honrar seus compromissos.
Este método visa
comparar o valor original do investimento com o valor presente de um
determinado fluxo utilizando a taxa mínima de atratividade, ou seja, a taxa
que na avaliação do investidor justifica o risco.
O valor presente
líquido (VPL) de um projeto de investimento é igual ao valor presente de suas
entradas de caixa menos o valor presente de suas saídas de caixa.
Para cálculo do
valor presente das entradas e saídas de caixa é utilizada a Taxa Mínima de
Atratividade (TMA) como taxa de desconto. O valor presente líquido calculado
para um projeto significa o somatório do valor presente das parcelas
periódicas de lucro econômico gerado ao longo da vida útil desse projeto.O
lucro econômico pode ser definido como a diferença entre a receita periódica
e o custo operacional periódico acrescido do custo de oportunidade periódico
do investimento. Podemos ter as seguintes possibilidades para o Valor Presente
Líquido de um projeto de investimento:
•Maior do que zero: significa que o investimento
é economicamente atrativo, pois
o valor presente das entradas de caixa é maior do
que o valor presente das saídas de caixa.
•Igual a zero:investimento é indiferente pois o
valor presente das entradas de caixa é igual ao valor presente das saídas de
caixa.
•Menor do que zero: indica que o investimento não
é economicamente atrativo porque o valor presente das entradas de caixa é
menor do que o valor presente das saídas de caixa. Entre vários projetos de
investimento, o mais atrativo é aquele que tem maior Valor Presente Líquido.
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VALOR VENAL
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É o valor de mercado de um produto. Não é o valor
real do produto, nem necessariamente incorpora seu custo de produção. É o
valor com que pode ser comercializado -mais alto ou mais baixo, dependendo
das circunstâncias do mercado.
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VENTURE CAPITAL
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Sinônimo de Capital de Risco.
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VENDAS BRUTAS TOTAIS
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É o faturamento total, consideradas à vista e as
vendas a prazo e refere-se ao volume financeiro dos negócios realizados pela
empresa, ou seja, é a quantidade vendida de produtos multiplicada pelos seus
respectivos Preços de Venda.
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WACC
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Custo médio ponderado do capital. Uma empresa
pode captar recursos de duas fontes: de seus acionistas e/ou via empréstimos.
Cada uma dessas fontes possui um custo associado a ela. Chega-se ao WACC da
empresa ponderando o custo do capital próprio e o capital de terceiros,
considerando o benefício fiscal sobre esse último. Serve, dentre outras
coisas, como taxa de desconto para cálculo do preço justo de uma empresa.
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WARRANT
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Documento que garante
aos acionistas que, em um prazo pré-determinado, poderão adquirir
certo número de ações adicionais, a preço determinado.
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YIELD
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Termo em inglês que significa taxa de retorno de
um investimento.
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ZERAR
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Liquidar uma posição em títulos ou obrigação de
pagar. Reduzir conta corrente a saldo zero.
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ZONA FRANCA
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Área de um país onde, por decisão dos
governantes, são permitidas reduções alfandegárias e, freqüentemente,
concedidos benefícios fiscais, por um certo período de tempo.
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